Sobre o Plano
As políticas urbanas a partir da década de 1990 – entre elas o marketing urbano e planejamento estratégico – passaram a entender e trabalhar sobre a cidade como protagonista econômica e política mas agiram, muitas vezes, tomando a cultura como nova propulsora do capitalismo, com papel de incentivar o consumo através do espetáculo, inserindo as áreas urbanas reconvertidas no mercado de concorrência entre as próprias cidades.
O plano estratégico partiu assim do princípio de ter uma visão da cidade em todas as suas dimensões, econômica, social, qualidade de vida e outras, tratando de uma forma de gerenciamento ao traçar diretrizes para se “delinear a cidade desejável” (VITÓRIA, 1997, p. 11).
Ficou registrado no texto do referido plano, a situação atual da cidade de Vitória no contexto nacional, internacional e estadual, suas vocações e problemas. Ao fazer isto, definiu-se Vitória como prestadora de serviços com elevada participação do setor público, com deslocamento do comércio para a região norte da capital (formando novos núcleos comerciais em municípios vizinhos).
Quando se faz referência ao centro da cidade, os esforços deste planejamento são por preservar o patrimônio histórico, ficando claro que o centro já não oferecia funcionalidade, segurança, beleza, mas foi atingido por desvalorização patrimonial de imóveis, deterioração das condições de acesso e permanência, dificuldade de estacionamento e engarrafamentos, enfim uma modificação do perfil urbano da região.
Documentos Relacionados
KRANZ, P.; MOURÃO, J. Agenda 21: Vitória do futuro. Vitória: Secretaria Municipal de Meio Ambiente, 1997. 58p.
Referências
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